E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
quinta-feira, março 30, 2006
Michele Clement
embora saiba que foi o teu silêncio que me deixou, tenho pavor de me esquecer da tua voz; e, quando tento recordar um instante feito só de palavras ditas ao ouvido, já não encontro nada - nada de nada; e é como se tivesses morrido dentro do meu corpo. Maria do Rosário Pedreira
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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