E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
quinta-feira, março 09, 2006
este livro, passa um dedo pela página, sente o papel como se sentisses a pele do meu corpo, o meu rosto. ... pousa os lábios sobre a página, pousa os lábios sobre o papel, devagar, muito devagar, vamos beijar-nos. José Luís Peixoto
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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