segunda-feira, julho 24, 2006

vem


Tohil Trevi

Vem, escreve comigo todas as palavras, os gritos, os segredos que só nós sabemos. As mãos e a boca saciando a fome que não finda. Tudo é domarmos o destino, o bridão nas nossas mãos, galope pleno. Qualquer profundidade, a construiremos os dois, com a vida subindo-nos à garganta.


Só colado ao teu , meu corpo se sabe corpo. Por isso para que nada se perca, para que não nos percamos, vem.


Silvia Chueire

2 comentários:

Anónimo disse...

Estes são os caminhos. Sabemos apenas que se encontram da noite para que tudo acabe por ficar oculto. Estamos longe. O tempo passa devagar. Há quem diga que nem sempre os caminhos nos encontram. Continuamos à espera. Eles são a nossa imobilidade.

Anónimo disse...

Very nice site! » »