quinta-feira, julho 20, 2006

de tempos


Berto Guy

foi assim, feito tempestade, vindo de um tempo tão distante

que nem a mais fértil das lembranças poderia evocar.
no entanto, soube-se colada àquela alma, quando o corpo já
não mais importava e o coração humedecia-se de gozo.
porque era amor a ser (re)vivido agora. ou, quem sabe, em
um tempo mais distante ainda.

Mariza Lourenço

1 comentário:

Anónimo disse...

trago afogadas no azul
as palavras que diria.

mas o dia é maior que eu
o sol recusa subterfúgios.
não há recanto sem luz,
o mar entra-me pelos sentidos,
e eu me rendo.

será líquido meu destino