E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
quarta-feira, julho 12, 2006
Pacto
Nicola Ranaldi Daquele que amo quero o nome, a fome e a memória. Quero o agora. O dentro e o fora, o passado e o futuro. Quero tudo: o que falta e o que sobra o óbvio e o absurdo
Maria Esther Maciel
3 comentários:
Anónimo
disse...
"... teu levantar de saias oh resplendor de púbis! o joelho agressivo das espadas flectia e na face dos homens deixavas a penugem das nuvens que as ancas movias.
Eras mansa eras dança e génio de balança que as estações pesava. Fazias sol chovias cada homem enchia com frutos o seu crânio e na alma caíam as roupas que despias ..."
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
3 comentários:
"... teu levantar de saias oh resplendor de púbis!
o joelho agressivo das espadas flectia
e na face dos homens deixavas a penugem
das nuvens que as ancas movias.
Eras mansa eras dança e génio de balança
que as estações pesava. Fazias sol chovias
cada homem enchia com frutos o seu crânio
e na alma caíam as roupas que despias ..."
[Natália Correia, in Mátria]
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