E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
segunda-feira, julho 17, 2006
danço
Yurl Bonder
danço para os teus olhos que não estão, para as tuas mãos a lamberem-me a memória. danço notas a desprenderem-se do alaúde, e me tocarem a pele. e és tu , e não és tu. silvia chueire
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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