E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
segunda-feira, março 07, 2005
Crepuscular
2 comentários:
Anónimo
disse...
Crepuscular solidão
Vento di mar Trazê-me um cretcheu Ness detardinha Di céu nublado Um tchuva d’amor Podê fazê flori Um coração Quemode di paixão Na patamar Dum vida singela Mim comtemplá Dona felicidade Nem um olhar M’encontrá Num multidão Tão solitária
Já tem gente Gente até demas Qui’tita sofrê Na solidão Já tem gente Qu’ta quase ta morrê Na luz cadente Dum crepúsculo.
Na voz de Cesária Évora (http://www.caboverde.com/evora/cd01-10.htm)
Mas, conquanto não pode haver desgosto Onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê; Que dias há que na alma me tem posto Um não sei quê, que nasce não sei onde, Vem não sei como, e dói não sei porquê
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
2 comentários:
Crepuscular solidão
Vento di mar
Trazê-me um cretcheu
Ness detardinha
Di céu nublado
Um tchuva d’amor
Podê fazê flori
Um coração
Quemode di paixão
Na patamar
Dum vida singela
Mim comtemplá
Dona felicidade
Nem um olhar
M’encontrá
Num multidão
Tão solitária
Já tem gente
Gente até demas
Qui’tita sofrê
Na solidão
Já tem gente
Qu’ta quase ta morrê
Na luz cadente
Dum crepúsculo.
Na voz de Cesária Évora
(http://www.caboverde.com/evora/cd01-10.htm)
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê;
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê
Camões
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