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Tu és o nó de sangue que me sufoca.
Dormes na minha insónia como o aroma entre os tendões
da madeira fria.
És uma faca cravada na minha
vida secreta. E como estrelas
duplas
consanguíneas,
luzimos de um para o outro
nas trevas.
Herberto Hélder
E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino de dinamitar rochas dentro do peito...
1 comentário:
Mas tu sempre estiveste comigo. A memória
Obscurece-se-me porque te vi chegar
E partir. O tempo serve-se de palavras como o amor.
Paul Eluard
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