E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
domingo, janeiro 14, 2007
Escrever é riscar o fósforo e sob seu pequeno clarão dar asas ao ar — distância, destino segurando a chama contra a desatenção do vento, mantendo a luz acesa, mesmo que o pensamento pisque, até que os dedos se queimem. Armando Freitas Filho
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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