segunda-feira, outubro 24, 2005

Rilkeana













De ti e desta nuvem; desta nuvem
branca como voo de pássaro
em manhã de abril; de ti
e da íntima chama de um fogo
que não consente extinção;
de ti e de mim fazer um só acorde,
um acorde só; para não te perder.

Eugénio de Andrade, Os sulcos da sede

1 comentário:

Anónimo disse...

Hum...