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De ti e desta nuvem; desta nuvem
branca como voo de pássaro
em manhã de abril; de ti
e da íntima chama de um fogo
que não consente extinção;
de ti e de mim fazer um só acorde,
um acorde só; para não te perder.
Eugénio de Andrade, Os sulcos da sede
E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino de dinamitar rochas dentro do peito...
1 comentário:
Hum...
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