E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
segunda-feira, outubro 10, 2005
Que pena. Éramos uma invenção Tão boa e amável. Um aeroplano feito de um homem e de uma mulher. Com asas e tudo. Pairávamos ligeiramente por cima da terra. Até voávamos um pouco.
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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