E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino de dinamitar rochas dentro do peito...
POEMAAlguma coisa onde tu paradafosses depois das lágrimas uma ilhae eu chegasse para dizer-te adeusde repente na curva duma estradaalguma coisa onde a tua mãoescrevesse cartas para chovereu partisse a fumare o fumo fosse para se leralguma coisa onde tu ao nortebeijasses nos olhos os naviose eu rasgasse o teu retratopara vê-lo passar na direcção dos riosalguma coisa onde tu corressesnuma rua com portas para o mare eu morressepara ouvir-te sonharAntónio José Forte(Egon)
... tua palavra mente ao meu ouvido,mas não mente essa voz que me treslouca!Gilka Machado
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2 comentários:
POEMA
Alguma coisa onde tu parada
fosses depois das lágrimas uma ilha
e eu chegasse para dizer-te adeus
de repente na curva duma estrada
alguma coisa onde a tua mão
escrevesse cartas para chover
eu partisse a fumar
e o fumo fosse para se ler
alguma coisa onde tu ao norte
beijasses nos olhos os navios
e eu rasgasse o teu retrato
para vê-lo passar na direcção dos rios
alguma coisa onde tu corresses
numa rua com portas para o mar
e eu morresse
para ouvir-te sonhar
António José Forte
(Egon)
... tua palavra mente ao meu ouvido,
mas não mente essa voz que me treslouca!
Gilka Machado
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