E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
domingo, junho 26, 2005
Instantes
há instantes-lâmina, instantes que nos retalham e nos confrontam com quem somos e porque. percorrem-nos lentamente em sua natureza afiada. silvia chueire
… Nunca mais amarei quem não possa viver Sempre. Porque eu amei como se fossem eternos A glória, a luz e o brilho do teu ser, Amei-te em verdade e transparência E nem sequer me resta a tua ausência, És um rosto de nojo e negação E eu fecho os olhos para não te ver.
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
4 comentários:
na noite
entre enganos
dizemos alguma coisa que parece prece
entre as horas longuíssimas
da madrugada
mulheres
e homens dão passos em falso
sabendo no íntimo que é assim.
guardam o afeto nalgum canto obscuro
e já não distinguem
o que há.
se mãos vazias
amor desmedido
ou apenas procura vã
e lágrimas inevitáveis.
silvia chueire
… Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre.
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Sophia de Mello Breyner
The bell is ringing! Please, pick up the phone! (14:22)
;-)
Truz... truz... ;-) Onde andas?
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