E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
segunda-feira, outubro 30, 2006
James Parbleu ...Vem até cá: conversamos um bocadinho o amor que deixámos por fazer, relembramos os parágrafos que nos deslassaram os abraços ferozes e soletramos os beijos que não demos. Partilhemos a vontade ociosa de sermos melhores do que aquilo em que nos tornámos. Um amor atrevido
2 comentários:
Anónimo
disse...
" Por trás do muro é que está a paixão, o crime, o desespero e a vida explêndida e feroz. É preciso deitá-lo abaixo. Os túmulos estão gastos dum lado pelos passos dos vivos e do outro pelo esforço dos mortos."
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
2 comentários:
" Por trás do muro é que está a paixão, o crime, o desespero e a vida explêndida e feroz. É preciso deitá-lo abaixo. Os túmulos estão gastos dum lado pelos passos dos vivos e do outro pelo esforço dos mortos."
RAUL BRANDÃO (Húmus)
" Não nos libertamos de uma coisa evitando-a, mas só passando através dela."
CESARE PAVESE (Ofício de Viver)
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