segunda-feira, outubro 30, 2006
sexta-feira, outubro 27, 2006
quinta-feira, outubro 26, 2006
¿Cómo volver a recapturar el tiempo?
Jonathan Kane
¿Cómo volver a recapturar el tiempo?
¿Interponerle el cuerpo fuerte del deseo y la angustia,
hacerlo retroceder acobardado
por nuestra inquebrantable decisión?
Pero... quién sabe si podremos recapturar el momento
que perdimos.
Nadie puede predecir el pasado
cuando ya quizás no somos los mismos,
cuando ya quizás hemos olvidado
el nombre de la calle
donde
alguna vez
pudimos
encontrarnos.
Gioconda Belli
quarta-feira, outubro 25, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
Christian Harkness
O que sinto por ti é como ter contraído malária: o bicho está cá dentro e volta e meia manifesta-se, apesar dos cuidados profiláticos que faço questão de ter, antes de cada viagem. Aliás, a profilaxia induz, ela própria, sintomas ligeiros da doença que é suposto prevenir e é por essa razão que as cautelas e os caldos de galinha, que engulo a horas certas, não me evitam suores frios, febres súbitas e tremuras, face à hipótese remota da tua presença no meu metro quadrado.
Um amor atrevido
quinta-feira, outubro 19, 2006
terça-feira, outubro 17, 2006
Um olhar não basta - II
Jonathan Kane
Talvez a vida esteja sempre incompleta e incompleta ficou depois de te conhecer. Apesar de lhe teres acrescentado o teu olhar. E palavras de sentidos ocultos. Sempre com um sabor de fruto proibido. Sempre a deixar um rasto amargo-doce. Por isso o teu olhar e as tuas palavras são diferentes de tudo o que eu conheço e conheci. E foi nesse desconhecido que mergulhei e me perdi.
Maria José Quintela
segunda-feira, outubro 16, 2006
Um olhar não basta - I
sophie thouvenin
Não sei a hora a que chegaste. Se era noite ou se era dia. Se havia sol ou chovia. Não te esperava. Desta vez os sonhos não me avisaram. Por isso, quando te vi pela primeira vez, não sabia ainda que ias cruzar o meu caminho.
Se eu conhecesse o teu mapa interior, talvez me avisasse e preparasse para me desviar e passar-te ao lado. Mas eu estava desprevenida e os meus olhos buscam sempre o que não conheço. A verdade é que não me importo que te tenhas insinuado só para eu te ver. Talvez fosse mesmo inevitável olhar para ti e ficar surpreendida por me descobrir aí. Como se se tratasse de uma paragem obrigatória.
Maria José Quintela
sexta-feira, outubro 13, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
Jim Lasher
O amar e o amor de quando em vez desencontrados, normalmente desencontrados.
Dois mundos que se não tocam. Por cada amor há alguém que ama e alguém amado, à vez. O amar e o amor. Puxar uma corda sem que alguém resista no outro extremo. Amar é perder a vez de ser amada. Mas quando sou e se porventura sou então descanso e aproveito. O amar e o amor, dois mundos que se não tocam. Quem me quer amante e eu que me quero sempre amada (não queremos todos?). Saber-te amante e ao mesmo tempo amar-te com todo o amor que consiga. Amares-me também até doer. Amar-te e por isso desejar que vás primeiro para que não sintas a minha falta, ou antes desejar ser eu a ir primeiro porque eu me sei incapaz de aqui ficar sem ti, de viver sem ti. Dois mundos que se não tocam. O amor e amar, amar e não apenas ser amável, dois mundos.
Roubado uma vez mais, aqui
terça-feira, outubro 10, 2006
sophie thouvenin
Ler-te é ao mesmo tempo um exercício de cobardia e de coragem. A cada palavra tua arrebanho-me aos bocadinhos, apanho-me do chão uma e outra vez, varro-me da tua vida. Golpeio-me os rins, mal me dou a vasculhar-te as memórias com a minúcia de um arqueólogo, como se com isso ficasse a saber mais alguma coisa de ti. Como se a tua permanência na minha retina não fosse já claustrofóbica que chegasse, impedindo-me de respirar os dias. Às vezes, parece-me que te enches de palavras só para te esvaziares de mim (eu sei que não).
Roubado aqui
domingo, outubro 08, 2006
encerrar o mundo
terça-feira, outubro 03, 2006
meu amor
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