E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Sweetcharade …não tenho queixas, não tenho ódios, tenho saudades. um coração temerário, um corpo vivo, sangue, vermelho, nas veias. hei de criar minha história, vive-la, gota a gota. gritem os rancorosos, eles terão fel por memória. e a vida de vazio absoluto. eu, sempre terei olhos de mar. silvia chueire
1 comentário:
Anónimo
disse...
Entre a asa e o voo nos trocámos como a doçura e o fruto nos unimos num mesmo corpo de cinza nos consumimos e por isso quando te recordo percorro a imperceptível fronteira do meu corpo e sangro nos teus flancos doloridos Tu és o encoberto lado da palavras que desnudo
MIA COUTO
a saudade é uma ferida que cicatriza apenas à superficie...
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
1 comentário:
Entre a asa e o voo
nos trocámos
como a doçura e o fruto
nos unimos
num mesmo corpo de cinza
nos consumimos
e por isso
quando te recordo
percorro a imperceptível
fronteira do meu corpo
e sangro
nos teus flancos doloridos
Tu és o encoberto lado
da palavras que desnudo
MIA COUTO
a saudade é uma ferida que cicatriza apenas à superficie...
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