E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
terça-feira, dezembro 26, 2006
Bina Engel ...de ti e da íntima chama de um fogo que não consente extinção; de ti e de mim fazer um só acorde, um acorde só; para não te perder. Eugénio de Andrade, Os sulcos da sede
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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