E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
sexta-feira, junho 02, 2006
Diz-me tu
Diz-me tu como te amo. Tu. Que me tomaste as palavras Que me tornaste desejo E a quem em silêncio chamo E a quem ardendo amo Diz-me tu, meu amor. Diz-me tu de nós. Encandescente
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
1 comentário:
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