E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
quarta-feira, maio 03, 2006
Calo a custo as palavras que me falam de ti: agarro-as uma a uma, com todo o cuidado, antes que se amontoem, e reduzo-as a silêncio, uma e outra vez. Luís Ene
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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