E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
segunda-feira, abril 03, 2006
desatinos
Marília Campos é pelas pontas dos meus dedos caminhando na direcção da tua voz que desliza um rio de desatinos a descer meu ventre. o coração tocado por um afecto longínquo e tão próximo que arde a minha pele. Silvia Chueire
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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