E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
domingo, abril 09, 2006
a cidade que fomos
caminhando entre as ruínas da cidade que fomos arranhei os pés. caminhando pelas ruas da cidade que fomos encontrei morte e lágrimas. não estavas lá, o homem esplendoroso que eras...
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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