E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
domingo, dezembro 25, 2005
Persona
Minha alma feminina é tão antiga como o cheiro da terra que a chuva molha perfume milenar essência almiscarada que em muito mais de mil noites arde à espera.
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
Sem comentários:
Enviar um comentário