E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
segunda-feira, abril 04, 2005
Ardendo de amor, as cigarras cantam: mais belos porém são os pirilampos, cujo mudo amor lhes queima o corpo! Canções de camponeses do Japão
1 comentário:
Anónimo
disse...
Eu te invejo, ó cigarra, quando, no topo das árvores, bebendo um pouco de orvalho, cantas como um rei! […] As Musas te amam, ama-te Febo em pessoa, pois deu-te o poder do canto. Não te molesta a velhice. […]
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
1 comentário:
Eu te invejo, ó cigarra,
quando, no topo das árvores,
bebendo um pouco de orvalho,
cantas como um rei!
[…]
As Musas te amam,
ama-te Febo em pessoa,
pois deu-te o poder do canto.
Não te molesta a velhice. […]
Ode Anacreôntica (Grécia)
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