E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
sexta-feira, setembro 15, 2006
Man Ray
Sofro pelas mulheres de bronze que não sentiram a torturante ausência do amor porque vazia foi a vida e não viveram. Sofro por todas elas. Aquelas que não choraram, aquelas que não sofreram, aquelas que não gozaram, aquelas que não, e não, e não.
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
Sem comentários:
Enviar um comentário