E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
terça-feira, setembro 26, 2006
Christian Harkness O meu passaporte são as tuas mãos; o mapa que nos guia, a respiração incerta do desejo. «Por isso me perco», dizes. «Por isso te encontro», respondo. E a noite que nos separa é o dia que nos reúne.
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
Sem comentários:
Enviar um comentário