E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
quarta-feira, setembro 21, 2005
Ausência
Procurei o meu corpo ao acordar Encontrei-o cansado. Deitado numa posição estranha. Nada habitual. Quando o vesti tinha um cheiro que não o meu E doíam-me na pele marcas que não me lembro. Soube que me tinhas sonhado. Ausente de mim no sono O meu corpo vagueou nas tuas mãos. De Encandescente aqui
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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