... e pedirei à noite que me empreste
um farrapo de manto incandescente
de que se veste, agora, para ter-te.
António Franco Alexandre
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E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino de dinamitar rochas dentro do peito...
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Acerca de mim
Vem de longe a tua voz.
De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto?
Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto?
Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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2 comentários:
Bonito, como sempre...
Tinhas razão, apresento o meu pedido de desculpas, aceitas?
Não peças desculpa, por favor...
Eu é que agradeço as visitas e a atenção. É bom saber-te aí.
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