sábado, junho 30, 2007


Velislava Georgieva

Podia continuar assim para sempre. A escrever sobre o que não vivi, o que não tive, o que perdi: um tratado sobre o desencontro, a incompletude, o extemporâneo.

...
Podia continuar assim, bela eterna sem senão, um pássaro na mão, coração quente, amor para sempre, a palavras de prata, difíceis como bilros, sem silêncios de ouro. A acarinhar-te a lembrança a tratos de polé, com mil cuidados e caldos de galinha, amor querido, amor batido. Podia continuar assim para sempre. Afinal, há mil maneiras de morrer.

mais um texto roubado aqui

4 comentários:

Brain disse...

IMA,

Tens uma forma "especial" para escolher os textos e as imagens.

Visitar-te é SEMPRE invariavelmente, um enorme prazer.

Beijo.

Raquel Branco (Putty Cat) disse...

Escolheste um texto de um sitio que eu muito gosto.

Excelente escrito.
Parabéns aos seu autor e parabéns a ti pela escolha.

Beijo.

Ima disse...

Brain e putty cat,

Obrigada. Pelas visitas e pelo carinho. Visitar-vos é também um prazer, sempre.

Beijo.

Anónimo disse...

suscinto....mas bom.


bjs

bru