E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
quinta-feira, junho 21, 2007
surdina
Para que nem tudo vos seja sonegado, cultivai a surdina. Eu fico em surdina. ... em surdina me preparo para morrer. Amo, chut!, em surdina: a minha vida, nesga entre dois ponteiros, fecha-se em surdina.
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
2 comentários:
Ás vezes...
É isto mesmo que apetece...
Simplesmente,
Em Surdina!
Gostei!
Beijo e bom fds
nem mais, nem menos.
Assim, em surdina.
Beijo
Enviar um comentário