Lilya Corneli
Não o poema da tua ausência,
somente o esboço, uma fissura num muro,
algo no vento, um sabor amargo.
Alejandra Pizarnik
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E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino de dinamitar rochas dentro do peito...
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Acerca de mim
Vem de longe a tua voz.
De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto?
Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto?
Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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2 comentários:
Não será o amrgo da ausência?
bjinhos
É... Neste caso ausência rima com amargura...
Obrigada pela visita.Bjs.
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