E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
terça-feira, maio 31, 2005
Poema do esquecimento
E olharei as nuvens sem pensar que te quero, com o hábito surdo de um velho marinheiro que ainda sente, em terra firme, a ondulação do mar. José Angel Buesa
... sou assim. meu amor. no devorar dos movimentos e das esperas. habitante de uma prisão vazia. prisioneiro enraizado nas tardes que não possuo. se quiseres recebe-me.
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
1 comentário:
... sou assim. meu amor. no devorar dos movimentos
e das esperas. habitante de uma prisão vazia. prisioneiro
enraizado nas tardes que não possuo. se quiseres
recebe-me.
José António Gonçalves
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