terça-feira, maio 10, 2005



Chamo-te
meu amor
a ti;
que nem dedos possuis
para simulares a ternura de um gesto.

a ti,
que podias ser um fruto,
terra pobre e rude
ou, apenas,
uma ave de orvalho.
A ti
chamo-te amor.

Francisco Duarte Mangas

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