E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
segunda-feira, outubro 15, 2007
...diz-me qual a ponte que separa a tua vida da minha, em que hora negra, em que cidade chuvosa, em que mundo sem luz está essa ponte e eu a cruzarei...
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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