domingo, setembro 30, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
quarta-feira, setembro 26, 2007
scarletohara
Freqüentemente me esqueço
e quero o teu corpo
para amá-lo, abrigar-me nele,
por ele me deixar amar
atravessada de prazer...
o desejo atendido,
a atender-te...
Silvia Chueire
segunda-feira, setembro 24, 2007
caligrafia
quarta-feira, setembro 19, 2007
sábado, setembro 15, 2007
Post scriptum
Domenique Heidy
Afasto de ti com
raiva surda
o corpo
as mãos
o pensamento...
E digo este meu vício
dos teus olhos
de um verde tão lento
muito lento
Se penso que te deixo
já te quero
Se penso que recuso
já te anseio
Se penso que te odeio
já te espero
e torno a oferecer-te
o que receio
Se penso que me calo
já te grito
Se penso que me escondo
já me ofereço
Se penso que não sinto
é porque minto
Se penso que me olhas
já estremeço
Maria Teresa Horta
sexta-feira, setembro 07, 2007
lilya corneli
quanto tempo ainda se passará
neste jogo de espelhos...
quanto tempo
até que não haja mais tempo?
silvia chueire
(poema completo aqui)
quinta-feira, setembro 06, 2007
Jens Schade
Si dices una palabra más,
me moriré de tu voz,
que ya me está hincando el pecho,
que puede traspasarme el pecho
como una aguda, larga, exquisita espada.
Si dices una palabra más
con esa voz tuya, de acero, de filo y de muerte;
con esa voz que es como una cosa tangible
que yo podría acariciar, estrujar, morder;
si dices una palabra más
con esa voz que me pones de punta en el pecho,
yo caería atravesada, muerta
por una espada invisible,
dueña del camino más recto a mi corazón.
Dulce Maria Loynaz
terça-feira, setembro 04, 2007
murmuras
Barbara Cole
murmuras uma canção aos meus ouvidos
e os meus pensamentos estremecem(...)
murmuras a canção
e sei:
é inescapável a viagem.
as águas turbulentas cristalinamente
tentadoras,
a me chamarem:
vem.
silvia chueire
segunda-feira, setembro 03, 2007
Cristian Mereuta
Aguardo-te, embora nem sempre te espere. (..)
Aguardo que te rebentes como um dique e que inundes tudo à tua passagem, ensopando terras e arrastando telhados, na torrente inevitável que será desaguares-te em mim. Serei então o declive, a descida a pique num ângulo impossível, o resvalo mais perigoso e a zona estupidamente baixa para onde encaminharás as tuas águas passadas. (...)
Aguardo-te no ar que vou farejando como um perdigueiro, no ouvido de batedor experiente que tem dias colo ao chão e neste pau de vedor que seguro entre mãos e que teima em apontar para ti. Sabes que te aguardo (embora nem sempre te espere) e que um dia virás e cairás, por fim, exausto, nos meus braços de lama e que nos amaremos por entre os destroços da enxurrada, até que alguém nos resgate.
Um amor atrevido
domingo, setembro 02, 2007
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