E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
terça-feira, agosto 28, 2007
Joanna Nowakowska
…Como um cego, agora, vagueio na memória tacteio os frágeis muros onde a sombra derramaste, esbarrando na tua lembrança, mesmo à beira do que já não existe, infantil e torpe. Treme nas minhas mãos um punhal. Para onde foi o amor. Eis as palavras para uma despedida.
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
1 comentário:
"O mundo fica irreal, mas não me importo"
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