sábado, abril 28, 2007
bruta flor do querer
Agatha Katzensprung
vem da vida, das entranhas, das raízes,
vem de outros torsos, outras proas em chamas,
esta raiva que ponho sem
querer em incêndios que não quisera
circunscritos.
vem de dentro, de baixo,
de longe, vem de ti,
esta inquietação sem tréguas este
saber-me poeira perante a insuportável
beleza do mundo.
Sarah Adamopoulos
sexta-feira, abril 27, 2007
Em nome
sexta-feira, abril 20, 2007
quinta-feira, abril 19, 2007
Has cambiado otra vez el curso de los ríos
Has cambiado otra vez el curso de los ríos
y has hecho trasladarse todas las cordilleras
con sólo la mirada de tus ojos de escarcha
y el roce de tus dedos sobre los mapa
mundis.Señor de los amores y de la geografía,
grandísimo truhán y Todopoderoso
inconsciente, ahora tienes que rescribir los libros
y en mi cuerpo desnudo
es tu deber marcar de nuevo las fronteras
Josefa Parra
y has hecho trasladarse todas las cordilleras
con sólo la mirada de tus ojos de escarcha
y el roce de tus dedos sobre los mapa
mundis.Señor de los amores y de la geografía,
grandísimo truhán y Todopoderoso
inconsciente, ahora tienes que rescribir los libros
y en mi cuerpo desnudo
es tu deber marcar de nuevo las fronteras
Josefa Parra
quarta-feira, abril 18, 2007
Tudo o que ficou por dizer
Andrzej Jakubczyk
...tudo o que ficou por dizer
porque de repente
era a hora do combóio
ou um telefone longínquo tocava
ou um qualquer acidente aconteceu.
Tudo o que ficou por dizer
porque o pudor calou a voz
porque um orgulho surdo a interrompeu
porque as palavras talvez já nem chegassem
ou era tarde
e o cansaço aos poucos foi levando a melhor.
...
Tudo o que ficou por dizer
e tudo
o que ficou por dizer
ou tudo
sempre
por dizer.
Bernardo Pinto de Almeida
terça-feira, abril 17, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
sexta-feira, abril 13, 2007
quarta-feira, abril 11, 2007
Penumbra
segunda-feira, abril 09, 2007
Susanna Dominguez
venho dormir junto de ti
e o meu corpo é uma coisa diferente
do que se vê ou toca ou sente;
é, fora de mim, essa coluna de ar onde respiro,
olhos que beijam o teu corpo exacto,
as muitas mãos que dobram o teu rosto.
Um deus que dorme, um deus que dança, e mais
que um mero deus, o breve amor do tempo.
António Franco Alexandre
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