E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
sexta-feira, agosto 25, 2006
Nocturno
...esta noite arde uma fogueira de nostalgia e o mistério absorvente da tua luz entra em mim mansamente Aqui longe de ti e de tudo sinto-me bem dentro de ti e deixo-me ficar António Sem
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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