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Transformo-me nas coisas que tocaste,
crescem-me seios com que te alimente
o coração demente e mal fingido;
depois serei a forma que deixaste
gravada a lume com sabor a cio
na carícia de um gesto fugidio.
António Franco Alexandre
E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino de dinamitar rochas dentro do peito...
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