E não poder fugir, não poder fugir nunca, a este destino
de dinamitar rochas dentro do peito...
sexta-feira, novembro 11, 2005
Transformo-me nas coisas que tocaste, crescem-me seios com que te alimente o coração demente e mal fingido; depois serei a forma que deixaste gravada a lume com sabor a cio na carícia de um gesto fugidio.
Vem de longe a tua voz. De tão longe que duvido de mim mesma ao ouvi-la. Será que te ouço ou será a mim mesma que escuto? Serão minhas as palavras que murmuras, serei ainda eu? Ou serão apenas ecos do amor que fui, que foste um dia?
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