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Kay
...e assim me solto como um barco. sem a rede protectora das palavras. o silêncio ao leme a falar como um oráculo. e eu no vício insano de decifrar sinais.
Maria José Quintela
Katia Chausheva
há silêncios que me protegem e silêncios que me atormentam. outros há que me crescem rente à pele. tão desmedidamente que se ouvem. como rios fecundos em noites brancas. afagos insaciados. Maria José Quintela
Piotr ROSINSKIminha boca sopra no vento: eu teamo eu te amouma navalha corta em dois meucoração CACASO
Vernon Trent
aqui tens a minha sede: fogo e água da tua bocaardendo ...Bernardete Costa, aqui
Szara RenetaConta-mo outra vez, é tão formoso
que não me canso nunca de escutá-lo.
Repete-mo de novo, os dois da história
foram felizes até vir a morte,
ela não foi infiel, ele nem
se lembrou de enganá-la.
E não esqueças,apesar do tempo e dos problemas,
todas as noites sempre se beijavam.
Conta-mo mil vezes, se faz favor:
é a história mais bela que conheço.
Amalia Bautista
Maria José Amorim...é verdade o sonhopoderá ter feito com que, nestararefacção de ambos, a tua presença seimpusesse - como se cada gestodo poema te restituisse um corpoque sinto ao dizer o teu nome,confundindo os teuslábios com o rebordo desta chávenade café já frio. Então, bebo-ode um trago o mesmo se pode fazerao amor, quando entre mim e tise instalou todo este espaço -terra, água, nuvens, rios eo lago obscuro do tempoque o inverno rouba à transparênciadas fontes. É isto, porém, quefaz com que a solidão não seja maisdo que um lugar comum saberque existes, aí, e estar contigomesmo que só o silêncio meresponda quando, uma vez maiste chamo.Nuno Júdice