
Para chegar a ti tropecei muitas vezes.
noites inteiras a pronunciar um nome, e era o teu.
Noites inteiras a acariciar um corpo, e era o teu.
Anos e anos a arrancar com paciência as penas de uma ave
para caminhar sem rumo até uma porta
sem saber que tu eras essa porta.
O antigo silêncio que ainda me fala entre as ondas.
Eduardo Chirinos
Sem comentários:
Enviar um comentário